Precisamos falar sobre: ÓDIO GRATUITO

sábado, 10 de março de 2018


Em um mundo carente de amor, há quem prefira odiar.


Dizem que o contrário do amor é o ódio, e que este último é ainda mais forte que o primeiro. Eu prefiro acreditar que não. O ódio é só aquela voz que incomoda. Ela não tem poder. Não pode mover as coisas do lugar, mudar uma mobília, ou  pintar uma parede. Tudo que ela faz é falar. Às vezes grita o suficiente para incomodar, mas logo perde a força e volta a sussurrar novamente. Já o amor é forte. Ele tem raízes férteis por isso consegue florescer e alcançar todo mundo. Faz sorrir, unir elementos, dançar. Ainda sim, existem pessoas que preferem confiar naquela voz fraca. Cada um com seu cada qual, não é mesmo? Não.

É preciso intervir. Você precisa bater um papo consigo mesma ou com quem faz isso. Dizer que essas ações são venenosas para si e para as pessoas ao redor. Existem momentos que o ódio e o rancor parecem a única opção que temos. Mas se temos opção, então essa não é a única. Você pode escolher perdoar, respirar fundo e seguir em frente. Mais que isso, você pode escolher amar. Não é incrível?

Photo by Fabrizio Verrecchia on Unsplash
O ódio nos cega, portanto é preciso fazer enxergar. Mas como explicar para um cego quão azul é o céu? É preciso faze-lo sentir. Faça essa pessoa sentir amor, querer sorrir, unir elementos e dançar. Se você que está lendo é a detentora desse ódio gratuito, deixe essa voz falar sozinha. Não responda, não lhe envie cartas e não a coloque no viva-voz. Você merece mais do que ficar refém de todo esse sentimento ruim e se afundar na lama da negatividade.

Há muito o que distribuir gratuitamente, como beijos, abraços, bolos de chocolate. Nós carecemos de várias coisas, mas o ódio não é uma delas.
Photo by Craig Philbrick on Unsplash

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